19º Dia: Reportagem no Jornal Evolução

Esse dia foi sem muitas novidades fora que chegou meu Gps e a Garmin enviou um modelo mais novo, o Edge 810, até agora ta indo bem.

Saiu a reportagem que o Jornal Evolução fez sobre a viagem. Segue link para quem quiser dar uma olhadinha Valeu Elvis, valeu Marcio.

http://www.jornalevolucao.com.br/noticias/16770/1/aventura-cicloturista-passa-por-sao-bento-para-mat

http://www.jornalevolucao.com.br/inicial

18° Dia: Míseros 25 km e reforma na neguinha

Saí do Hotelzinho umas 8 da manha, os dentes batiam de frio e o ar saia da minha boca em forma de neblina...rs, é tava complicado. Mas o percurso era pequeno, precisava parar em Curitibanos para receber minha encomenda.

O caminho é muito bonito, nada de serras escabrosas e ótimo acostamento, porém a neguinha já não andava em linha reta, o negocio dela era rebolar, tinha a impressão que a qualquer momento a roda de trás ia ficar pra trás..rs.

Cheguei rápido a Curitibanos, fiquei em um hotelzinho bacana do Julio logo na entrada da cidade por um preço justo de 35 reais. Muitas vezes decido onde vou ficar observando o humor do dono do lugar, e o Julio é gente boa, fiquei por ali.

Mas tinha coisas a fazer, desci atá o centro pra procurar o correio, bicicletaria, lan house e restaurante. Passei no correio e nada do Gps, fui na bicicletaria Hruschka (nem imagino como se fala esse nome). Lugar bacana, organizado. O dono é o Luciano que logo me atendeu, viu a situação terrível da neguinha e me pediu 3 horas pra dar um jeito nela. Tinha raios quebrados, soltos, aro torto, barro pra todo lado. Bem ficou la.

Fui na Lan, almocei e voltei pra pegar a neguinha. Perguntei quanto foi o serviço ao Luciano e escutei um agradável " não foi nada, fica como apoio pra sua viagem, sabemos como é essas viagens". Fiquei muito contente, não só pela grana economizada, mas pela atitude. Essas coisas motivam ir pra frente. Valeu Luciano, a neguinha ficou como nova.

                                          ( Eu e Luciano da bicicletaria Hruschka)

Voltei pro hotel, tomei umas 3 cervejas e já era.

17 Dia: Domingo, vinho, tequila e cerveja

Pensei em continuar hoje para Curitibanos distante 30 km daqui de sao cristovao...mas nao adiantaria chegar tao cedo la pois terei de esperar ate terça feira quando chegara meu gps por sedex que meu irmao Josue me mandou...o jeito e´ ter um domingo de preguiça e pra minha alegria ao lado da hospedagem tem uma choperia...rs.
A noite foi algumas cervejas..um pouco de vinho e tequila.

16° Dia: Boca fechada não entra mosquito ( 150 km)

  Boca fechada não entra mosquito, essa frase nunca me caiu tão bem pois já são quase uma dezena de insetos de todas as variedades que acharam por bem mirar bem na minha boca e vasculhar o que tem no meu estomago enquanto eu to a 60 km/h em uma ladeira. Tomara que insetos sejam carboidratos..rss

  Muito bem, sai de Papanduva as 9 da manha, sabia que no final desse trecho da BR-116 existia uma serra. A serra do espigão, o problema é que ela começa depois de 50 km de distancia de Papanduva e no pé da serra não ha cidades somente um posto de gasolina. Conclusão: ou vou até esse posto e tento uma carona pra subir a serra ou vou até esse posto e durmo na barraca.

  Comecei o pedal que foi muito bem os primeiros 15 km até a cidade de Monte Castelo, dali pra frente o que era acostamento virou uma pista de teste para amortecedores, com direito a buracos, pedras, troncos, capim (sim, capim no acostamento). O acostamento até existia, o espaço dele existia mas era impossível pedalar ali, tive que ir pra pista, novamente um olho na pista outro no retrovisor, novamente caminhões lambendo minha lateral, o vácuo de um deles quase me levou ao primeiro tombo, coisa que não quero nem pensar. Cair a 60 km por hora sozinho não deve ser nada interessante.

                                                   ( Lugares assim bancam toda a viagem)

 Mas esse acostamento me trouxe outro primeiro problema, o primeiro pneu furado, estava a uns 10 km do posto de gasolina quando vi que a coisa não ia pra frente. Desanimei, estava cansado,não queria mexer com isso agora. Até tentei uma carona mas ninguém para na pista. Sem opções o jeito foi por a mão na massa. Nada dificil, nada demorado, mas a preguiça e o cansaço eram grandes. Bem, 30 minutos e pneu trocado.

                                          (Uma hora iria acontecer..rs)

  Cheguei até o posto, faminto, cansado e com a bicicleta começando a "rebolar" de tão desalinhada que estava. Almocei, conversei com os frentista sobre uma carona pra subir a serra e eles não sabiam de nenhum caminhoneiro daqueles parados ao monte no posto que iria subir.

  Vi um caminhão parado, um tiozinho, tentei e "opaaaa", na primeira. Era uma carreta de empresa de transportes de cimento com um adesivo bem grande na frente "Proibido Carona".rss...mas confesso que a aparencia da minha bicicleta anda cativando as pessoas..rss. Ele me olhou e disse "se voce conseguir colocar a bicicleta la atras eu dou a carona"...a bicicleta voou até a caçamba..rss.

  Seu Acacio era o nome do motorista, um catarinense de Lages, o homem mais sossegado que eu ja vi nesse mundo. Subimos a serra e ele ainda me ajudou me levando até São Cristovão do sul, 50 km pra frente de onde eu tinha pedido pra ele me deixar. Bem, cheguei a São Cristovão

 

15º Dia: Uma bobeada e uma decisão radical (51 km)

Pois é..agora vem a explicação pra tortura do dia anterior, acordei, tomei um belo café da manha e fui montar a Bike pra seguir viagem...resolvi coloca-la de ponta cabeça pra dar uma olhada nas rodas e...putssssss. A roda traseira estava totalmente travada, por isso foi tão difícil fazer aqueles 65 km, Era como se ao invés de 40 kg estava carregando 70 kg.

 Mas espera um pouco...as pastilhas estão no lugar certo, foi quando girei a roda e vi que ela esta desalinhada, bastante desalinhada, torta mesmo. A ponto de girar metade de uma volta encostando em uma pastilha e outra metade na outra pastilha. Mas porque essa deformação?..não peguei estrada ruins..nem muitos buracos..bem sei lá..esperava mais desse aro.

 O importante agora era que não poderia continuar assim. Parar em uma bicicletaria para resolver o problema de vez levaria tempo agora, então fui pra decisão mais radical..abri os freios traseiros e fui só com os dianteiros, o que em uma estrada tranquila como as que estou passando não causa tanto problema pois quase não uso os freios..uso mais na cidade...de qualquer forma ficou mais perigoso..nunca se sabe quando um bicho ou um caminhão vai atravessar seu caminho.

Fiz os 51 km que separa Mafra de Papanduva muito bem...cheguei bem mais inteiro a essa cidade. Papanduva é uma daquelas cidadezinhas que crescem em torno de uma avenida, duas ruas pra la..duas ruas pra cá. Penso se eu conseguiria acostumar com essa vida...a principio não me parece ruim...rsss

14° Dia: De volta a estrada, o que vem depois de uma subida?...outra subida..rss (65 km)

Até que enfim, a chuva deu uma folga...bóra pra estrada. Sai de São Bento do Sul rumo a Mafra, distante a 65 km. Distancia facilmente percorrida em um dia sem problemas..o que não aconteceu..rs. Esse foi o pior dia de pedal até agora mas vamos por partes.

Logo que sai de São Beto o meu "amigo" vento ja deu bom dia bem na minha cara, me mostrando que não seria nada fácil fazer os 65 km, pra piorar nunca vi tanta subida de descida na minha vida, ja tinha noção do que enfrentaria pois ando com gráficos de altitude dos locais que pretendo passar. Mas no papel parecia tão fácil...rsss.

Bem..sai bem animado..beeem mesmo, mas percebi depois de uns 10 km que eu estava sem freio traseiro. Parei..tentei regular mas não ficou bom. Caramba, uma coisa simples como um freio de bicicleta e eu não consegui regular..tinha algo a mais nisso que vou falar no post do próximo dia.

(Sobe e desce sem fim...)

Depois de 15 km passei por Rio Negrinho..cidade onde encontrei uma bicicletaria na beira da pista, encostei la e perguntei se era possível regular o freio. O cara cheio de boa vontade fez o trabalho e de graça, realmente o freio ficou bom..mas algo ainda continuava estranho...

Ai vieram os piores 50 km...meu Deus como sofri pra passar esse pedaço. Cheguei em Mafra 3 da tarde, tonto, morrendo de fome..senti a pressão baixar...tava quase desmaiando, precisava comer rápido e foi o que fiz, um prato imenso e duas cervejas..o coisa bom.

Não tive uma boa impressão de Mafra, cidade cara. Dei uma volta rápida pelo centro e fui pro hotel passar calminex nas pernas e descansar...to com sintomas de gripe..

13° dia: Mais um dia em são bento

Hoje foi mais um dia parado por causa do chuva. Me preparei pra pegar chuva..mas sair com ela fica mais dificil quando se tem um cafezinho gostoso de manha e um lugar tão bacana com gente tão bacana pra se ficar...

                                          Neguinha, Eu e Marcio em SBS

Bem resumindo hoje foi mais descanso e o Marcio arrumou uma entrevista para mim em um jornal da cidade. Jornal Evolução, fui la e conversei com o Elvis, gente boa. Pegou meu blog..me fez algumas perguntas...mas nao pude ficar na cidade pra esperar o jornal impresso. Depois pego uma copia e saindo o no site do jornal ponho o link aqui.

Aproveitei pra por os dotes culinários em dia, abaixo torta de atum...rss

9°, 10°, 11° e 12º dias: Matando a saudade de São Bento do Sul - SC (50 km)

Sai da pousada preparado para mais 50 km até São Bento do Sul...passei por agudos do sul, pien e finalmente cruzo a divisa entre Paraná e Santa Catarina.

Cheguei a São Bento as 11:30 e debaixo de uma forte garoa, mesmo assim feliz da vida por voltar para essa cidade que gosto tanto e rever pessoas que gosto mais ainda. Por isso a decisão de ficar 4 dias aqui.

Voltar pra cá é reviver uma das melhores fases da minha vida...revejo pessoas que continuam me fazendo bem mesmo depois de tanto tempo e sempre conheço novas pessoas como o "gato" apelido do amigo do Henrique, gente boa demais...haa, Henrique..esse mereceria um blog a parte mas algumas fotos abaixo devem dizer um pouco sobre ele..rss...e é na casa dele e de sua família que estou ficando esses dias.

                                          (O "Gato" na chacara)

                                             (Henrique roubando milho)

                                          (Ladrão de milho..rss )

Resumindo esses quatro dias foram muitas caixas de cerveja, muito churrasco (Valeu Marcio),  muita risada e muitas emoções...rs. Aproveitei pra arrumar algumas coisas da bike, atualizar o blog em uma lan decente e descansar. 

                                                    (São Bento do Sul)

Obrigado a todos que mais uma vez me receberam. Vilson, Lurdes, Marcio, Henrique e Patricia

Pretendo sair amanha, parando ou não essa chuva. É fácil demais gostar dessa vida do sul e mais fácil ainda ficar de vez...mas esse não é o objetivo agora, quem sabe mais pra frente..rss

                                                    (Henrique, direto do hospício..rss)

8° Dia:Estrada perigosa e descanso na pousada (20 km)

A coisa ficou um pouco mais complicada, sai da BR 116 em Mandirituba em direção a São Bento do Sul em Santa Catarina, porém ao sair deixei pra tras meu amigo acostamento. A estrada ficou bem mais bonita sem duvida...com menos movimento o que é muito bom só que sem acostamento e os caminhões realmente passam lambendo a minha lateral. Aprendi a ser um pouco vesgo na bicicleta..com um olho pra pista e outro no retrovisor...rss

Depois de pedalar míseros 20 km resolvi que era hora de mais um dia de descanso quando vi uma placa "Pousada rincão da alegria"...rss...mais uma estrada de terra, 2 km e estava la. Lugar realmente lindo..otimo para esse fim, descanso...e assim foi o resto do dia...

(Pousada Rincão da Alegria, Mandirituba - Paraná)

7° dia: O começo do "buraco negro" na telefonia celular (70 km)

Estou tentando atualizar o blog que como alguns perceberam ficou alguns dias sem atualização por causa do buraco negro que encontrei nos sinais de celular aqui pro interior do Paraná.

Pedalei bem ontem, 70 km e cheguei em Mandirituba, cidadezinha onde o unico hotel fica em cima de um posto de gasolina, porém um dos melhores hoteizinhos que ja fiquei, pequeno e arrumado, com 8 quartos apenas, mas bem simpatico.

A noite fui a praça (Local onde "tudo" acontece em cidades do interior) pra tomar alguma coisa. Tarefa dificil pois nao encontrei nenhum bar e a s lanchonetes nao vendem bebidas alcoolicas. Hooo vida dificil essa de degustador de cerveja...rs

6° dia: Everaldo "O caminhoneiro" contra a serra do inferno (150 km)

O dia hoje começou cedo pra mim, as 3:40 da manha recebi a ligaçao do Everaldo que estava passando por Registro, quase chegando em Cajati, bem...vamos por partes.

(Neguinha dentro da cabine do bala de prata ao lado do Everaldo)

 
Everaldo ,"O caminhoneiro", trabalha a 20 anos na profissão. Parente e amigo da familia foi a primeira pessoa que me veio a cabeça quando decidi que nao daria para subir os 900 metros de altitude da serra do azeite...conheço bem esse trecho e sei da grande quantidade de caminhoes que passam por ali e a falta de acostamento.

(Everaldo, neguinha e o bala de prata)

Everaldo e´ do tipo de pessoa disposta a ajudar sempre que possivel e nao foi dificil combinarmos de se encontrar em Cajati para que ele pudesse subir a serra comigo e a neguinha (a bike) mesmo ele nao gostando de rodar na Br 116.
As 4:30 da manha ele chegou com o bala de prata ( caminhao  "louco" todo prateado) e colocamos a neguinha dentro da cabine mesmo e começamos a subir a serra ainda com o céu escuro.
Foram quase duas horas de estrada que me economizaram uns 3 dias de pedal. Duas horas de conversa facil, sobre a viagem, sobre ser caminhoneiro..sobre veleiros...ate sobre arvores misteriosas...rss.
Paramos um pouco antes do rodoanel de Curitiba, ponto final da carona. Tiramos a neguinha, arrumei as coisas e sobre o olhar apreensivo e preocupado do Everaldo voltei para a estrada.

(Neguinha, eu e o bala de prata)

Comecei a pedalar debaixo de garoa e frio...o tempo virou de um jeito louco. Estava suando uma noite antes e agora batia os dentes de frio, nao tinha pretençao de pedalar muito hoje..mas a coisa foi fluindo..fluindo..e acabei chegando em Mandirituba, a 60 km de Santa Catarina, mais um dia de pedal e chego a outro.estado.
Fiquei feliz quando vi do outro lado do rodoanel de curitiba outro cara tambem viajando de bicicleta porem em sentido oposto o que permitiu somente um aceno das duas partes. Bacana ver outra bicicleta com as mesmas parafernalhas que a minha, so ficou a curiosidade..." de onde vinha, pra onde vai"

Bem..estou no paraná e indo cada vez mais ao sul...

5° dia: Evolução (75 km)

A uns dois dias venho sentindo dificuldade de ficar muito tempo sentado no selim da bike..rss.. porque logo ali entre o centro avante e a retaguarda ja esta tudo assado..rss, mesmo usando as bermudas de ciclistas que vem com espumas. Elas diminuem mas nao eliminam o problema..pelo menos nao pra mim..rs.

Andei bem hoje, pra falar a verdade foi o dia em que mais pedalei, 75 km, de Juquia a Cajati. Mas esse trecho não saio dos 40 metros do nivel do mar...foi suave.

A cada dia que passa me sinto mais preparado, sim, da sim pra adquirir condicionamento na própria viagem.
Estou em Cajati, mais uma dessas deliciosas cidadezinhas de interior, e essa com uma paisagem diferente, ela fica ao pé da serra do azeite, serra que muito me assusta (sim, mais uma..rs) e que me fez combinar uma carona com meu amigo Everaldo O Caminhoneiro. Ja estou instalado por hoje e ele deve passar por aqui na madrugada...o post de amanha promete...

4° dia: Potencialização dos pequenos prazeres (50 km)

 Viajar de bicicleta é a potencialização dos pequenos prazeres da vida. Um copo de água nunca foi tão gostoso e se estiver gelada então...vixiii. Enfiar a cabeça ou o corpo inteiro embaixo de uma bica dagua, nossa..sempre gostei de banhos mas eles estão cada dia mais prazerosos...rss. Um caldo de cana na estrada..um vento na cara (mesmo que contra), deitar..descansar. Era muito isso que eu queria com essa viagem, tirar o máximo de prazer das coisas mais simples que existe e eu juro....como vale a pena.

 Sai de Pedro de Toledo as 8:30 da manha com muito medo da serrinha que viria pela frente, 160 metros de subida em 3 km que eu não estava muito afim de encarar...até estiquei o dedo pra alguma carona que não rolou...paciencia. Mas que surpresa quando de repente, de repente mesmo eu ja estava descendo a dita cuja. Depois disso me senti muito bem..confesso que até então tinha duvidas se conseguiria pelo menos sair do estado, agora sinto que posso sair do continente..rss

Uma pena eu não ter encontrado nada parecido com a pensão do pica pau com piscina e etc...paciencia..pelo menos o hotel tem ar condicionado. Amanha o destino será Registro ou quem sabe se eu aguentar os 75 km, Cajati. 

                         (Neguinha, sim Renan e Aline, vai se chamar neguinha..rs,ocupando seu lugar no mundo)

                                         ( Descansando no posto O Fazendeiro)

3° dia: Descanso

Resolvi ficar mais um dia em Pedro de Toledo porem em uma pousada ao inves de um hotelzinho..sa´bia decisao...por 50 reais tenho piscina e gente bem mais humorada do que no hotel...pousada do pica pau, lugar pra se voltar.

Meu braço melhorou um pouco...amanha saio cedo pra evitar o sol ke tem castigado bastante.
Tambem apanhei um pouco pra colocar videos no blog...ja tem alguna interessantes...tentarei amanha de Miracatu, provavel destino.
O dono da pousada pica pau se chama Joao..rss...Hoje tive que ouvir dele: " Olha..vc vai me desculpar..mas vc nao tem fisico de atleta" ...kkkk...ai ai ai, preciso concordar com ele..rss...o psicologico vai ter que ser mais forte que o fisico como disse meu amigo Ronaldo Moreti..rss

Hoje a bike dorme comigo... :)

2° dia: Fim da moleza (35 km)

Ontem o fim da tarde foi muito bom, descançando nas pedras da praia mas o tempo anunciava chuva...e a noite ela veio e chuva e camping sao coisas que nao combinam...bem, pessima noite que me fez tomar uma decisao, os unicos perreios que vou passar serao os inavitaveis, subidas e vento contra. Mesmo que ficar em pousadas ou pensoes eleve o orçamento vai ser assim. Afinal como diz o capitao juca tem que ser bon pra todo mundo e nesse caso todo mundo sou eu..rss
Nao queria ter de encara a serrinha de peruibe novamente entao consegui uma carona com o Kojack, dono do albergue ate o outro lado dela e dali parti em direçao a Pedro toledo.
Sai esperando subidas mas nao vento contra...encontrei os dois o que transformou Pedro Toledo de uma direçao em um destido, haa..o sol forte tambem ajudou.
Com 10 km começou uma plantaçao de bananas...impossivel nao parar pra comer algumas e encher o estoque de comida..rss, bom pra fome, pra cainbra e pro bolso..
Estranhamente o que começou a doer foi meu braço direito, apostaria facil nas pernas mas essas estao inteiras, nao sei porque dessa dor no braço, alguma regulagem na altura do guidao talvez...nao sei.
Bem...cheguei a P. de Toledo e parei em um hotelzinho...essa noite devera´ ser bem melhor que a passada. Aki tem tv, ventilador e cerveja..rs. Apesar que uns 3 km antes de pedro toledo vi uma chacara/ pousada a 29 reais a diaria..o que esta me atentando a ficar mais um dia aki..mesmo pra ver se a dor do braço melhora.

Primeiro dia: Litoral (60 km)

Bem..to vivo..rss, sai de mongagua e cheguei em peruibe, trecho muito facil e gostoso de se fazer pois a estrada `e toda ao nivel do mar,sem subidas e descidas e com ciclovias por todos os 50 km
Logo com 3 km de pedal caiu a lanterna traseira que quebrou dentro da kombi...prendi com uma fita plastica mas chegando aki em peruibe vi ke nao adiantou...ficou pelo caminho..rss
Percebi tambem que a parte da frente da bicicleta ficou muito mais leve que a de tras...ta facil de perder a frente em um buraco ou algo assim...ou dou um jeito ou vai dar m....
Achei um camping com um prec,o bacana aki..20 reais a diaria...pensei em ficar ate segunda por conta de uma serra que encarei no final do dia e que acabou com minhas pernas...mas amanhecendo melhor saio amanha mesmo pra pedro de toledo...
A bike chama a atenc,ao e causa adimiracao...um cara perguntou se ela tinha nome, respondi que nao...tai..se alguem tiver alguma sugestao diz ai...rs
Agora e´ curtir a praia...te´ mais...

Medo..um sentimento engraçado

Pois é...medo é um sentimento engraçado, faz você ter varias reações. A mais importante talvez seja a reação de buscar segurança. Dificilmente os valentes aposentam...o medo te faz agir de forma sensata. Quero deixar claro aqui que sei de todos os riscos que essa viagem me oferece...não sou inconsequente, estou ciente de tudo que pode me acontecer..de bom e de ruim. Mas prefiro assim, correr os riscos vivendo a vida. Bem...esta tudo preparado, a bike ficou bem pesada como imaginei, amanha as 6:00 meu irmão Josué me leva de Kombi até Mongaguá de onde começarei a pedalar sentido sul. Obrigado a todos que deram uma palavra de incentivo....valeuuu... Bike pronta

Frio na barriga

Frio na barriga...rss, sempre que sinto isso os momentos que se seguem costumam ser muito bons. Bem, falta um dia e estranhamente não consigo acabar de arrumar as coisas, guardar barraca, separar roupas, essas coisinhas. O dia de amanha vai ser corrido. Hoje acabei de instalar o rastreador na bicicleta que vai servir mais em caso de roubo mesmo, adaptei um rastreador de carro com chip de telefonia celular. Falta montar toda a bagagem e ver o que é possível retirar para deixa-la o mais leve. Bóra dormir cedo pra fazer o dia render amanha.

Chegando a hora...

Ta chegando a hora, e faltando 3 dias para começar nem sei se compensa tentar treinar. Tantas coisas ainda pra arrumar, acho que o condicionamento vai ter que vir com a própria viagem. Sairei sabado de manha da praia de Mongaguá, meu irmão ira me levar de kombi até la, de la vou para Peruíbe e o resto vou contando durante a viagem. Ansioso..

Falta de treino

Faltam 5 dias para começar a viagem e estou realmente preocupado com a falta de treino com a bicicleta carregada. Pra piorar hoje estou com sintomas de gripe, mas amanha vou pedalar se acordar melhor. Esse fim de semana os treinos foram interrompidos por causa do curso de vela que estou fazendo em paralelo com o projeto da viagem. Comprei um bagageiro adequado para os alforges e vou instala-lo amanha, o que espero resolva o problema dos alforges se soltarem com o bagageiro fino e de não se encaixarem direito no bagageiro mais grosso.